CAMPANHAS

Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude Negra

Conforme a Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio de 11 de dezembro de 1946, que define: "Genocídio é qualquer ato mencionado e praticado com a intenção de destruir total ou parcialmente um grupo nacional étnico racial ou religioso, dentre esses atos destacam-se: morte dos membros do grupo, lesão grave à integridade física ou mental dos membros do grupo, sujeição intencional do grupo a condições de vida que hajam de acarretar a destruição física total ou parcial, entre outros".
O crime de genocídio coloca-se como uma das questões principais no Direito internacional porque é, sem dúvida, a maior violação aos Direitos Humanos e para a nossa infelicidade o Estado brasileiro reincide nesse pratica.
O povo negro desde o início do criminoso tráfico transatlântico vem sofrendo, por parte do Estado brasileiro, perseguição por conta de sua origem africana, o processo de genocídio da população negra no Brasil, que atualmente tem como alvo preferencial à juventude negra, é viabilizado por um sistema penal (penitenciário, policial e judicial) fundamentado no racismo.
Durante o Painel sobre Extermínio da Juventude Negra, realizado durante o I Encontro Nacional de Juventude Negra, Deise Benedito, afirmou, “no Brasil, a identidade criminal é determinada pelos traços físicos, dividido quem é do bem e quem é do mal, essa imagem nociva do jovem negro, reforçada pela mídia, deve ser derrubada”, (relatório do ENJUNE - 2007).
  
Os objetivos da Campanha:

 Dar visibilidade a estratégias de combate a violência contra a juventude negra já instituídas, que são exitosas e que podem ser fortalecidas através desta Campanha;
 Estabelecer as ações e iniciativas da Campanha como um espaço permanente de referência para os debates e articulações em torno do tema da violência contra a juventude negra e as estratégias para combatê-la;
 Fortalecer as ações que a própria juventude negra vem desenvolvendo em suas comunidades e sua inserção junto à Campanha;
 Produção e publicação de relatórios e diagnósticos analíticos que demonstrem não só como a violência vem se desenvolvendo, mas aponte soluções efetivas para combatê-la; incluindo a sistematização dos dados sobre violência juvenil, com recorte étnico-racial, nas principais capitais brasileiras, com a participação de especialistas e pesquisadores sobre os temas de juventude, direitos humanos e violência, priorizando a participação de profissionais negros(as);


Entre outros.


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